O que acontece quando represamos as emoções

É a temporada da gripe. É a mudança de clima. É por causa de um mal jeito. Normalizamos e ignoramos os sintomas que ocorrem no nosso corpo, associando tudo a fatores externos. Com isso, ensinamos nosso cérebro a invalidar o que as nossas emoções tentam falar através dos sentidos. Vejamos algumas das mais comuns causas para alguns sintomas que consideramos “normais”.

  Alergias respiratórias

Na maioria das vezes, associadas ao perfeccionismo que foi contrariado, ou ao excessivo controle de resultados.

  Pressão alta
Mais comum em casos de extrema cobrança interna – geralmente calada – e medo de não dar conta das atribuições ou de não corresponder às expectativas do entorno. Em casos extremos, gerando enfartos ou hemorragias cerebrais.

  Garganta
Ocorre mais comumente quando forçamos garganta abaixo aquilo que nos aflige e não nos permitimos expressar.

  Problemas gástricos
As mais comuns causas estão associadas na dificuldade em digerir a vida com leveza e facilidade, trazendo esforço e resistência, bem como excesso de controle e preocupação.

  Remediar ou prevenir?

A disfunção física ocorre quando já excedemos o limite que o corpo pode suportar num determinado quadro emocional. Não precisamos esperar que a dor apareça para só então nos observarmos e atuarmos como agentes na nossa própria mudança. Se não estivéssemos tão distraídos em fazer e estivéssemos mais dispostos em nos perceber, muita dor física seria evitada.

  O convite
Ame-se e traga seu corpo junto. A dor não precisa ser calada, mas acolhida e compreendida. O tratamento convencional é necessário em casos críticos e agudos. Complementarmente, revisitar o emocional irá prevenir que a dor retorne ou se manifeste em outro órgão. É sobre estarmos presentes e nos revisitarmos continuamente com gentileza.

As técnicas integrativas permitem esse olhar amoroso sobre o convite feito pelo corpo. Permita-se ser a energia que se requer para lidar com tudo, ao invés do piloto automático que invalida a sua percepção da vida.