Geralmente pensamos: se algo passou, então curou. Se tivemos alta de alguma disfunção, então curou. Entretanto, quando o corpo dói, está nos avisando ou nos alertando para algo que não estamos na disposição ou ignoramos a existência. Algo muito mais profundo e não visível a olho nu. Quando trazemos excessos, estamos nos encharcando de algo para disfarçar ou fugir daquilo que desejamos deixar distante. Quanto trazemos limitações, estamos nos privando de acessar o que expande nosso viver e cria mais abundância em nossa vida.
O que ignoramos
Ficamos tão distraídos com o tratamento que não nos atentamos para os convites. O fígado mostra a raiva, os rins denunciam o medo, a bexiga aponta o apego, os pulmões avisam da tristeza, a enxaqueca pede a descontração, as calcificações indicam a rigidez, o coração grita por compassividade e presença.
Alívio ou aprendizado
Ficamos aliviados com a eliminação do sintoma e buscamos muito pouco sobre as causas. A cura no corpo está diretamente relacionada à reconexão com o que é essencial. É um exercício contínuo, permeado de muita auto gentileza, amor próprio e presença divina. Desapegar do que contrai: o controle que prende, o medo que desempodera, a raiva que distrai.
Acolher o aprendizado/strong>
Requer o desprendimento de querer se consertar ou se culpar. É soltar o que limita a sua liberdade de escolher sempre a partir do que expande o seu viver. A jornada é a cada batida do coração. Escolher, contemplar o resultado, escolher de novo. Perceber o aprendizado dissolve aquilo que estava sendo mantido até que o recado fosse acolhido. Nunca foi sobre calar a dor; é sobre acolher o convite com compassividade.
As técnicas integrativas podem facilitar e trazer leveza ao seu processo de aprendizado. Permita-se!